06 junho, 2013

ENTREVISTADA

Olha o que eu encontrei!!! Uma entrevista que a colega Camila Sorgetz realizou comigo na disciplina de Jornalismo Impresso, em 2011.


Doce Suélen
           
Conversar com Suélen, me parece um tanto quanto incomum. Não é muito natural encontrar tanta maturidade em uma menina de 21 anos. Suélen Bastian, acadêmica de jornalismo na UCS, diz que não se imagina fazendo outra coisa, se não ser jornalista: “A princípio pensava em fazer psicologia, mas fui pesquisar sobre jornalismo, e como sempre gostei de ler e escrever, me encontrei na profissão em diferentes aspectos, e não me vejo fazendo outra coisa. Jornalismo é a minha vida!”
            
Apesar de ser uma moça jovem, Suélen se policia muito, tem muitos sonhos e ambições pessoais e profissionais, então é extremamente exigente consigo mesma. Com os estudos é muito responsável, e leva uma vida calma intercalando o estudo, trabalho, grupo de jovens, e claro, sem esquecer-se de sempre curtir a família.
            
Quando pergunto a ela, qual sua maior felicidade e seu maior sonho, a primeira resposta que recebo não é nada individualista; “Jesus é a maior de todas as felicidades, tudo o que eu quero, tudo o que eu preciso". 

Meu sonho... acho que meu maior sonho é que as futuras gerações vivam em paz, que as pessoas se respeitem, e as nações vivam em harmonia. E claro, ser uma boa profissional, conseguir me destacar, atingir minhas metas, fazer diferente.”
            
Durante a conversa, ela se mostrou muito tranquila e, a cada pergunta que eu fazia, dava para ver em seus olhos, que realmente Suélen é muito feliz, e realizada com o que faz.

Texto da entrevista:  Camila Sorgetz

ANOS PASSAM

Baseado na música “Years Go By” - HB


Tudo começa no mesmo ponto de partida o 
"maldito vazio..."

Na infância nasce à dor, o som do piano já não é doce. Em seu corpo as marcas indesejáveis dos toques da miséria. A espada da morte está sobre sua cabeça são as lembranças de uma vida, sem vida. Sonhos de princesas são destruídos, sua coroa está em pedaços, tudo que ela quer é uma corda em seu pescoço.  
          
As pessoas lamentam a perda da jovem, outros, condenam sem saber que suas feridas sangravam e, ela precisava de um abraço que ninguém à oferecia, que desejava uma amizade que lhe era negada. No mundo dos privilégios os miseráveis são vermes desprezados, um povo que clama por justiça e paz, é o mesmo que levanta as armas de guerra contra os desfavoráveis. Tudo faz parte da hipocrisia social, ou seja, retratos sociais dos descasos.
            
Quem se importará com aqueles que choram inconsoláveis? Quem se importará com aqueles que gritam e não podem ser ouvidos, por uma sociedade surda? Quem se importará com aqueles que sofrem? Quem se importará?
            
Capitalismo igual individualismo, sua vida está tudo bem, que se danem os outros. No trabalho o auge é seu destino, que se danem os desempregados. Sua família está bem, que se danem as famílias destruídas. Seu prato está cheio, que se danem os famintos. O mundo caminha arguido pelo poder de ter... e faz questão de excluir o que não pode ter.
            
Decisões, decisões... Quem não se importa paga a conta junto, pois as crianças brincam todas juntas, um dia elas crescem, e outras coisas tomam os velhos espaços. Enquanto, os pais pensavam somente em seus trabalhos para sua riqueza pessoal, trocavam seu amor por presentes que mais tarde trará o desgosto. 

Enquanto, à sociedade exclui os pobres eles lhe retornam com a violência da doce vingança. Então precisam tirar o que é seu para lhe chamar atenção, precisam lhe tirar o bem maior, a vida para despertar a sociedade. “Quem não se importa cria o monstro”.
          
 Os anos passam as marcas são permanentes, 
feridas são curadas outras são abertas, 
pessoas vêm,  pessoas vão.


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