Tudo começa no mesmo
ponto de partida o
"maldito vazio..."
"maldito vazio..."
Na infância nasce à dor, o som do piano já não é doce. Em
seu corpo as marcas indesejáveis dos toques da miséria. A espada da morte está
sobre sua cabeça são as lembranças de uma vida, sem vida. Sonhos de princesas
são destruídos, sua coroa está em pedaços, tudo que ela quer é uma corda em seu
pescoço.
As pessoas lamentam a perda da jovem, outros, condenam sem saber que suas feridas sangravam e, ela precisava de um abraço que ninguém à oferecia, que desejava uma amizade que lhe era negada. No mundo dos privilégios os miseráveis são vermes desprezados, um povo que clama por justiça e paz, é o mesmo que levanta as armas de guerra contra os desfavoráveis. Tudo faz parte da hipocrisia social, ou seja, retratos sociais dos descasos.
Quem se importará com aqueles que choram inconsoláveis? Quem se importará com aqueles que gritam e não podem ser ouvidos, por uma sociedade surda? Quem se importará com aqueles que sofrem? Quem se importará?
Capitalismo igual individualismo, sua vida está tudo bem, que se danem os outros. No trabalho o auge é seu destino, que se danem os desempregados. Sua família está bem, que se danem as famílias destruídas. Seu prato está cheio, que se danem os famintos. O mundo caminha arguido pelo poder de ter... e faz questão de excluir o que não pode ter.
Decisões, decisões... Quem não se importa paga a conta junto, pois as crianças brincam todas juntas, um dia elas crescem, e outras coisas tomam os velhos espaços. Enquanto, os pais pensavam somente em seus trabalhos para sua riqueza pessoal, trocavam seu amor por presentes que mais tarde trará o desgosto.
Enquanto, à sociedade exclui os pobres eles lhe retornam com a violência da doce vingança. Então precisam tirar o que é seu para lhe chamar atenção, precisam lhe tirar o bem maior, a vida para despertar a sociedade. “Quem não se importa cria o monstro”.
Os anos passam as marcas são permanentes,
feridas são curadas outras são abertas,
pessoas vêm, pessoas vão.
feridas são curadas outras são abertas,
pessoas vêm, pessoas vão.
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